4ª Jornada, Boavista vs Amarante, Sábado, 28 de Setembro, 16h00, Estádio do Bessa Séc. XXI

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Ribeirão: 0 Boavista: 0

Foi um Boavista de grande categoria o que se apresentou esta tarde em Ribeirão, podendo até dizer-se que este foi o melhor jogo da época do “Mágico Xadrez”, “pecando” a nossa equipa apenas na finalização, o que fez este resultado “saber a pouco”.
Apesar de pequeno, o Estádio do Passal está muito bem arranjado, eu diria até estimado, e oferece boas condições para se ver um jogo de futebol, nesse aspecto um exemplo a seguir.
O nosso Boavista nesta tarde alinhou com: Avelino, Ribeiro, Jorge Rodrigues, Jorge Silva, André Pereira, Joca (Zé Carlos), Carlos Miguel, João Dias, Pedrosa (Paulo Campos), Nuno Lopes (Vítor Hugo) e Fonseca.
Foi uma partida jogada com grande intensidade e logo após o apito inicial a nossa equipa “partiu para cima” do adversário, e através do “endiabrado” João Dias criou nos primeiros minutos de jogo duas soberbas oportunidades de golo, tendo o guardião do Ribeirão estado em bom plano evitando dois ”golos feitos”.
Reagiu o Ribeirão e Avelino que realizou uma exibição “imaculada” é posto à prova efectuando uma defesa de alto grau de dificuldade, que em minha opinião foi a defesa da tarde.
A partir daqui dominou em toda a linha o Boavista, e Nuno Lopes por duas vezes (em lances distintos) fez os adeptos boavisteiros presentes gritar “golo”, mas em vão, pois mais uma vez o guardião do Ribeirão disse “presente” contribuindo assim para o nulo na partida.
Ainda antes do termo da primeira parte após remate de Pedrosa, a bola embate na cabeça de um jogador do Ribeirão evitando assim que entrasse na baliza. Mera infelicidade de Pedrosa pois o seu remate levava o “selo de golo”.
No segundo tempo o Boavista manteve o domínio e logo nos primeiros minutos do recomeço após cruzamento pela esquerda de Pedrosa, Fonseca esteve muito perto de marcar demonstrando que a nossa equipa vinha dos balneários com grande vontade de vencer.
Minutos mais tarde após livre sobre a esquerda de Ribeiro, novamente Fonseca está muito perto marcar através de um excelente cabeceamento que quase de “beijou" as redes do Ribeirão.
Os jogadores proporcionavam um excelente espectáculo de futebol e parece que o árbitro também quis “aparecer”, pois expulsa Jorge Rodrigues num lance em que se pede penalty na área do Ribeirão, e onde na sequência um jogador do Ribeirão se atira para o chão parecendo-me teatralizar uma inexistente agressão de Jorge Rodrigues, no entanto, o árbitro Pedro Ribeiro (AF Lisboa) pareceu não ter dúvidas e dá vermelho directo ao central boavisteiro.

Essa expulsão veio condicionar a estratégia axadrezada e obriga Vítor Paneira a tirar o médio Joca para fazer entrar o defesa central Zé Carlos. Ainda assim o Boavista manteve o domínio e minutos mais tarde novamente Pedrosa pela esquerda passa por 3 jogadores do Ribeirão, cruzando rasteiro para a área onde surgia Fonseca, mas esteve bem o defesa do Ribeirão a antecipar-se cedendo canto.
Vítor Paneira decide então “refrescar as alas” e substituí Pedrosa por Paulo Campos, e minutos mais tarde Nuno Lopes por Vítor Hugo.

Pouco tempo depois chegava ao fim a partida, onde sem qualquer tipo de clubismo o Boavista mereceu ser vencedor. Este empate premeia a atitude aguerrida do Ribeirão, que hoje não conseguiu impor a sua qualidade muito por mérito do Boavista.
Seguem-se agora uma série de jogos com adversários directos na luta pela manutenção, sendo o primeiro deles já no próximo Domingo no nosso Estádio frente ao Vieira. Apetece-me dizer que se mantivermos este bom futebol que temos demonstrado nos últimos jogos, existem bons motivos para estarmos optimistas em relação à manutenção da nossa equipa nesta divisão.