Os primeiros minutos desta partida pareciam indicar um jogo controlado por um Boavista com bastantes alterações no seu onze inicial, mas o descalabro aconteceu...
O Boavista alinhou com: Tó Ferreira; Mário Loja; Hélio; Diogo Leite (Ruizinho); Rui Dolores (Renato Queirós); Ribeiro; Joel; Baptista (Rui Lopes); Cadinha; Nuninho; Paulo Campos (C).

Num jogo muito disputado a meio campo, o Boavista foi a primeira equipa a marcar através de Paulo Campos, que de cabeça
correspondeu a um cruzamento perfeito de Ribeiro. Respondeu a equipa do
Padroense que leva a bola a bater com estrondo na barra. Minutos depois
Nuninho, isolado, teve a oportunidade de marcar o segundo golo do Boavista, mas o desvio ao guarda-redes saiu ligeiramente ao lado. "Quem não marca sofre", e após um lance em que
Tó-Ferreira é infeliz, surge um canto que origina o golo do
Padroende, estando o jogador forasteiro sem qualquer marcação da defesa axadrezada.

O que aconteceu depois leva-me a dizer que o Boavista é uma equipa "marcada" pelas arbitragens, e certamente pela Federação Portuguesa de Futebol, pois existe um claro
penalty sobre Paulo Campos (e
correspondente expulsão do jogador do P
adroense) que não é assinalado, e minutos depois Ribeiro é agredido com uma cotovelada, tendo o jogador adversário sido apenas admoestado com um amarelo. "Elas não matam, mas
moem" e estes são lances que julgados de outra forma dariam um outro rumo a esta partida...

No segundo tempo logo aos 12 minutos o
Padroense (novamente de bola parada) volta a marcar, e a partir daí a "missão" axadrezada ficou bem mais difícil... Rui Ferreira decide arriscar, e no outro banco Augusto Mata aproveita na perfeição as opções do técnico do Boavista, e
intensifica a sua estratégia de contra-ataque, explorando as alas.
Ruizinho entretanto poderia ter empatado a partida, mas este com a baliza à mercê remata para fora.
Através de um rápido contra-ataque o
Padroense "gela" o Bessa, e marca o seu terceiro golo que sentencia a partida.