A manutenção está garantida...


Vítor
Paneira fez alinhar a equipa que jogou na 2ª parte no último jogo no Bessa frente ao Lourosa: Avelino, Ribeiro, Daniel,
Edu, André Pereira, João Dias, Diogo Leite,
Joca, Pedrosa, Nuno Lopes e Paulo Campos.


O Boavista tem um início demolidor e não é exagero ao dizer-se que a nossa equipa poderia ter resolvido o jogo logo nos primeiros minutos, pois assistimos a um "festival" de golos perdidos, que se dividiram entre defesas do guarda-redes, bola no poste, nas malhas laterais e a poucos centímetros da baliza...


Tudo fazia prever o golo axadrezado que veio a acontecer aos 8 minutos de jogo marcado por Pedrosa, o que trouxe justiça ao resultado, e "respondeu" a alguns
energúmenos afectos ao
Padroense (sem globalizar), que desde o início do encontro se colocaram
estrategicamente junto à "bancada axadrezada", por forma a provocarem e insultarem quem ao Estádio se deslocou para apoiar o nosso Boavista.


Praticamente na jogada seguinte, talvez na única ida à frente do
Padroense na 1ª parte, surge um
penalty muito, mas muito duvidoso, que leva à igualdade na partida. Nos festejos do golo, o filho do Presidente da equipa da casa (sentado do banco de suplentes), festeja de forma menos própria e virado para a bancada axadrezada, o que apenas demonstra uma "pequenez assustadora" de quem tem responsabilidades dentro deste clube matosinhense...
Com a partida novamente empatada, a nossa equipa continua a dominar e a desperdiçar grandes oportunidades de golo, onde o "endiabrado" Nuno Lopes sempre que "acelerava" deixava os defesas do
Padroense com a "cabeça às voltas"... No banco, o experiente treinador do
Padroense Augusto Mata (esse sim, com uma atitude correcta e profissional), desesperava...


Na segunda parte a equipa do
Padroense entrou mais coesa e conseguiu equilibrar o domínio axadrezado, e num perigoso contra-ataque poderia ter-se adiantado no marcador logo no recomeço do jogo...


O apoio na bancada dos cerca de 2000 adeptos axadrezados que disseram "presente" era constante, e entre os vários cânticos de apoio, "volta e meia" entoava-se: "Boavista, Boavista, é do Porto muito amado; Tem distintivo bairrista, preto e branco axadrezado. E no estádio a multidão, quando ele entra na pista, rompe nesta saudação: Boavista! ... Boavista! ...


Sobre os 60 minutos o
Padroense em jogada de contra-ataque passa para a frente do marcador, e o jogador da equipa da casa que fez o 2-1, vem festejar para a frente da bancada onde estavam os adeptos e claque do Boavista, esbanjando risos e gestos
provocatórios... A partir daqui, as bolas demoravam a entrar em campo sempre que saíam, os jogadores do
Padroense nas substituições faziam questão de sorrirem para a bancada com as cores axadrezadas, enfim, tudo demonstrações do quanto o Boavista é enorme, e do quanto parece incomodar tanta gente...


Mas, "Deus é Grande" e já
li algures que "Deus é do Boavista", pois a equipa local "provou do seu próprio veneno", já que dentro dos 4 minutos dados para descontos (aos 93 minutos), Paulo Campos após cruzamento empata a partida levando ao delírio os boavisteiros presentes...


No fim da partida toda a equipa veio agradecer e festejar junto dos boavisteiros presentes em Padrão da Légua, pois a manutenção estava assegurada...
Por tudo isto digo com orgulho:
"NÃO HÁ NADA MELHOR DO QUE SER BOAVISTEIRO"