4ª Jornada, Boavista vs Amarante, Sábado, 28 de Setembro, 16h00, Estádio do Bessa Séc. XXI

domingo, 6 de março de 2011

Boavista: 1 União da Serra: 0

Hélio o defesa central goleador desbloqueou o jogo e marcou o seu sétimo golo da época...

A nossa equipa alinhou da seguinte forma: Vítor Golas, Fabinho (Diogo Teixeira), Hélio, Mário Loja, Léo Bonfim, Emerson, Cadinha, Renato Queirós (Ruizinho), Nuninho (Diogo Leite), Paulo Campos (C), e Beré.

O Boavista veio para este encontro apostado numa estratégia de 4-1-3-2, enquanto o União da Serra apostou num 4-4-2 compactado no seu meio campo defensivo praticamente sem espaços entre-linhas, que é o mesmo que dizer que o União da Serra colocou um "autocarro de dois andares e atrelado" em frente à sua baliza.

A exibição do Boavista na primeira parte foi pobre, onde a nossa equipa não conseguiu estender o seu futebol a todo o terreno de jogo, em minha opinião muito por culpa da pouco acutilância ofensiva dos defesas laterais axadrezados, que se mostraram inibidos em subir no terreno de forma a criar desiquilíbrios ou rupturas na defesa adversária. A meio campo a pouca clarividência ao nível da organização e ritmo de jogo dos nossos médios, também não ajudaram a que o futebol praticado fosse o melhor.

Já no segundo tempo vimos um Boavista mais atrevido e com uma outra dinâmica entre sectores, o que fez com que a bola rondasse com muito mais perigo a baliza do União da Serra. Ainda assim o golo tardava em surgir e o técnico Gouveia aposta em dar mais velocidade à equipa, colocando em campo o aniversariante Ruizinho por troca com Renato Queirós.

Minutos mais tarde o Boavista arrisca tudo e troca o defesa lateral Fabinho (pouco inspirado neste jogo) pelo avançado Diogo Teixeira, que poucos minutos depois de ter entrado consegue uma falta sobre o lado direito do ataque do Boavista, onde Emerson na cobrança dessa falta coloca a bola ao segundo poste onde surge pleno de oportunidade Hélio, que com o seu pé esquerdo encosta para o golo e desbloqueia assim uma partida que parecia condenada ao empate.

Já com o desejado golo obtido Gouveia volta a dar maior consistência defensiva à nossa equipa, e retira Nuninho colocando em campo Diogo Leite. Em resumo pode-se dizer que o Boavista foi a única equipa que procurou os 3 pontos, tendo beneficiado da falta de ambição do adversário que nem por uma única vez incomodou o guardião Vítor Golas. Este foi um jogo que valeu essencialmente pela segunda parte, onde a nossa equipa a espaços demonstrou o entrosamento que Gouveia pretende incutir na equipa.