Numa tarde de Sábado com pouco público no Estádio do Bessa Séc. XXI, pode dizer-se que foi melhor o resultado do que a exibição efectuada pelo Boavista...

Os escolhidos de Rui Ferreira foram: Vítor Golas, Diogo Leite,
Leo Bonfim, Mário Loja,
Fabinho, Rui Dolores (
Nuninho), Rui Lopes,
Emerson,
Ruizinho (Filipe
Espincho), Paulo Campos (C) (Diogo Teixeira), e
Beré.

O Treinador axadrezado apostou num outro sistema de jogo, e fez o Boavista alinhar num claro 3-5-2, jogando assim com 3 centrais (Diogo Leite,
Leo Bonfim e Mário Loja) e dois laterais ofensivos (
Fabinho e Rui Dolores). Ainda assim este "novo sistema" não fez do Boavista uma equipa imperial dentro de campo, pois o futebol praticado pela nossa equipa continua a "deixar a desejar", salientado-se no entanto o bom entendimento entre os três centrais utilizados, assim como o facto de este ter sido o primeiro jogo oficial desta época em que o Boavista não sofreu qualquer golo.

O
Tourizense por sua vez foi uma equipa calculista que soube controlar a "ansiedade", saindo apenas para o ataque com
consistência e pela certa... Deu também para perceber que o empate satisfazia as
hostes de
Touriz.
As oportunidades da primeira parte repartiram-se, sendo mais flagrantes as do Tourizense que enviou duas bolas ao poste. Pelo Boavista Diogo Leite de cabeça e Paulo Campos, falharam as principais oportunidades axadrezadas da primeira parte.

No segundo tempo, o futebol
previsível e algo lento do Boavista manteve-se, notando-se apesar de tudo mais
envolvência da equipa na procura do golo.
Ruizinho esteve por duas vezes perto do golo ao enviar uma bola ao poste, e minutos depois ao falhar "na cara do guarda-redes" um lance eminente de golo após cruzamento de
Emerson. Ao nível das substituições Rui Ferreira refresca a ala esquerda trocando Rui Dolores por
Nuninho, e minutos mais tarde substitui o
desinspirado Paulo Campos por Diogo Teixeira.
Ruizinho com alguns problemas
físicos viria posteriormente a também ser
substituído por Filipe
Espincho.

A única oportunidade do
Tourizense na segunda parte foi através de livre directo junto à área axadrezada, a castigar uma falta inexistente de Mário Loja. Quando tudo levava a crer que este seria mais um jogo de empate para o Boavista,
Fabinho cruza para Filipe Espincho que remata forte para a baliza, onde depois o defesa central do
Tourizense se lança à bola para evitar que esta seguisse para a baliza, mas fá-lo com a mão, sendo assinalada a respectiva grande penalidade.
Beré chamado a converter não falha e estabelece o resultado da partida.

Com esta vitória o Boavista ganha "novo fôlego" para as duas deslocações consecutivas fora de casa que tem nas próximas jornadas (Anadia e União da Serra), mas espera-se que a nossa equipa mostre mais do que tem mostrado. Sobre a arbitragem de hoje pode dizer-se que falhou no aspecto disciplinar, exagerando
sobremaneira na amostragem de cartões amarelos, o que fez com que o encontro terminasse com 10 jogadores para cada lado.
O mais importante a reter da tarde de hoje foram os 3 pontos conseguidos, e é caso para dizer que "estamos na luta"...