Em jogo disputado no "ervado" de Merelim o Boavista foi infeliz no encontro, e pode-se até dizer que hoje poderíamos estar ali a jogar até ao fim do dia, que a bola por certo não entraria na baliza do Merelinense, tal era a sorte da equipa local.
Vítor Paneira mexeu um pouco no onze e fez alinhar: Avelino, Ribeiro, Jorge Rodrigues, Zé Carlos, André Pereira, Edu, Carlos Miguel, Cadinha, Paulo Campos, Nuno Lopes e Fonseca.
Os cerca de 200 adeptos que se deslocaram a Merelim para apoiar o nosso Boavista, cedo viram o "Mágico Xadrez" a sofrer o golo que sentenciaria o encontro, pois logo no primeiro quarto de hora após marcação de um pontapé de canto, o jogador do Merelinense salta sem oposição e cabeceia a bola para o fundo das redes de Avelino.
A reacção do Boavista surgiu poucos minutos depois, e já no interior da área do Merelinense quando Fonseca se prepara para cabecear para o golo é agarrado, sendo evidente o penalty e respectivo cartão vermelho. No entanto, o habilidoso árbitro de Santarém Rogério Ribeiro apenas mostra o amarelo ao jogador merelinense. Na conversão do castigo máximo, Fonseca falha ficando a sensação que o guarda-redes ainda desvia a bola para o poste.
Enquanto Avelino continuava a ser um mero espectador do encontro, o Boavista conseguiu criar novamente perigo pouco antes do fim da primeira parte, ficando Paulo Campos muito próximo de marcar após remate à entrada da área.
Já na segunda parte, o Boavista foi "para cima" do Merelinense que só fugazmente chegava ao último reduto axadrezado, e quando o fazia normalmente era com uma "ajudinha" do árbitro que passou este segundo tempo a "empurrar" a nossa equipa para trás.
Os últimos 20 minutos do encontro foram de "bradar aos céus", pois em dois lances distintos a bola andou a "passear" sobre a linha de golo e caprichosamente não entrava... Até os remates à baliza de uma forma ou de outra iam de encontro ao guarda-redes da casa, como é exemplo o "disparo" à baliza de Paulo Campos. Percebia-se que esta "não era a tarde do Boavista", e minutos depois terminava a partida com uma frustrante derrota para a nossa equipa.
Em jeito de resumo, voltamos a enfrentar um "habilidoso do apito" que perdoou duas expulsões à equipa do Merelinense: Uma no lance do penalty, em que obrigatoriamente tem que expulsar o jogador que agarrou Fonseca que se preparava para marcar; E outra num lance em que o avançado do Merelinense agride Zé Carlos com o cotovelo, deixando marcas visíveis na face do nosso jogador como se pode ver na imagem.
E já agora uma nota: Os agentes da autoridade servem para proteger e não para agredir... Tem-se tornado um hábito as "descargas" policiais sobre adeptos do Boavista, hoje com a novidade de agredirem também menores rondando os 12 anos de idade... Deixem-nos apoiar o nosso clube e não usem de "excesso de zelo" apenas porque é fácil fazê-lo impunemente.
Boavista SEMPRE!!!