O Boavista conseguiu hoje uma importante vitória que no entanto manteve a equipa no mesmo 15º lugar, mas que fez que os seus mais directos adversários não se afastassem na tabela classificativa.
Jogo apitado por Paulo Rodrigues (AF Braga) que já tinha apitado a nossa equipa em Viana do Castelo, voltando a fazer uma boa arbitragem.
Jorge Silva ainda fez o aquecimento mas devido a uma suposta lesão não pode alinhar no encontro, entrando para o seu lugar o regressado (após lesão) Zé Carlos.
O Boavista nesta tarde alinhou com: Avelino, Ribeiro, Jorge Rodrigues, Zé Carlos, André Pereira (Cadinha), Edu, Joca (Nuno Lopes), Carlos Miguel, Pedrosa, Paulo Campos e Fonseca.
O Padroense apresentou-se no Bessa com a lição bem estudada, pois foi uma equipa que trocou muito bem a bola, mas que não se "aventurava" em grandes ofensivas, preferindo esperar pacientemente por algum erro da equipa do Boavista, e aí sim proferir perigosos contra-ataques.
Facilmente se percebia que este teria que ser um jogo de paciência para o nosso Boavista, pois o Padroense não desarmava a sua estratégia e entregava as "despesas do jogo" aos axadrezados, atendendo a que para o Padroense um empate no Estádio do Bessa seria um bom resultado.
No entanto para o Boavista só a vitória interessava, mas os ataques tinham que ser pela certa e até algo contidos, de forma a não fragilizar o sector defensivo e dessa forma não ser surpreendido pela estratégia do experiente treinador Augusto Mata. Podemos dizer que tacticamente Vítor Paneira esteve à altura dos acontecimentos e "leu" muito bem o jogo.
No entanto para o Boavista só a vitória interessava, mas os ataques tinham que ser pela certa e até algo contidos, de forma a não fragilizar o sector defensivo e dessa forma não ser surpreendido pela estratégia do experiente treinador Augusto Mata. Podemos dizer que tacticamente Vítor Paneira esteve à altura dos acontecimentos e "leu" muito bem o jogo.
Terminava assim a primeira parte sem grandes ocasiões de golo à excepção de um cabeceamento perigoso de Paulo Campos. De referir também uma boa exibição do guarda-redes do Padroense, que em praticamente todos os lances apresentava-se muito bem colocado no terreno, cortando assim muitas jogadas que poderiam ter sido perigosas.
No segundo tempo Vítor Paneira decide arriscar um pouco mais, e ao intervalo substituí o médio defensivo Joca pelo extremo atacante Nuno Lopes, que entrou muito bem no jogo e veio dinamizar o ataque boavisteiro. Neste período notava-se o Boavista a "crescer" no jogo, mas ainda não era o suficiente para molestar o guarda-redes matosinhense. É então que Vítor Paneira mexe de novo no xadrez e faz entrar Cadinha para o lugar do lateral esquerdo André Pereira, recuando Pedrosa para essa posição, ficando Cadinha colocado a meio com funções mais ofensivas...
Muito perto do minuto 90, Nuno Lopes desmarca-se pela esquerda e remata rasteiro embatendo a bola no defesa do Padroense traindo assim o seu guarda-redes... Era o merecido golo do Boavista que pôs em delírio os adeptos presentes.
Momentos mais tarde, fruto do desarmar da estratégia do Padroense que foi atrás do prejuízo, (o que fez com que aparecessem mais espaços na sua defensiva), em jogada de contra-ataque Cadinha isola-se pela direita, e generosamente oferece o golo a Paulo Campos que foi só encostar para a baliza. Entretanto terminava a partida com uma saborosa vitória para o "Mágico Xadrez".
Após o apito final a alegria invadiu os boavisteiros, pois finalmente voltávamos a ver a nossa equipa vencer no nosso Estádio... Avelino em jeito de agradecimento aos adeptos festejou a vitória em pleno topo sul, vindo também saudar o publico presente na lateral nascente.
Eu jeito de resumo, considero que foi uma vitória táctica de Vítor Paneira, pois os dois golos da partida surgiram de jogadores que entraram no encontro, ou seja, Nuno Lopes (que fez o remate do 1º golo), e Cadinha (que fez o passe para o 2º).