4ª Jornada, Boavista vs Amarante, Sábado, 28 de Setembro, 16h00, Estádio do Bessa Séc. XXI

domingo, 28 de novembro de 2010

Sertanense: 2 Boavista: 0

Um relvado deplorável, uma arbitragem caseira, e uma primeira expulsão de Hélio que fragilizou a nossa equipa, foram algumas das razões que levaram o Boavista a sair da Sertã com uma derrota.

O Boavista alinhou: Vítor Golas, Leo Bonfim, Hélio, Mário Loja, Diogo Leite, Fabinho (Ruizinho), Émerson (Joel), Rui Dolores (Machado), Rui Lopes, Paulo Campos (C), e Béré.

Rui Ferreira apostou em reforçar defensivamente a nossa equipa, tendo incluído no trio de centrais Leo Bonfim, e colocado Diogo Leite como médio defensivo ao lado de Émerson. Devido à impraticabilidade do relvado que impossibilitava "jogar-se pelo chão", ambas as equipas apostavam nos passes longos e aéreos, o que tornou este jogo num espectáculo pobre e mal jogado.
O equilíbrio do jogo foi interrompido por uma expulsão desnecessária de Hélio por agressão ao adversário, que limitou e prejudicou a nossa equipa. Enquanto o Boavista reajustava a equipa em virtude de estar a jogar com menos um elemento, o Sertanense aproveitando-se de uma falha defensiva chega ao golo. Ainda antes do intervalo Paulo Campos repõe a igualdade, mas o árbitro por indicação do seu fiscal de linha anula um golo limpo.
Na segunda parte o Boavista tentou inverter o rumo do jogo mas sem efeitos concretos, tendo entretanto o Sertanense dilatado a vantagem para 2-0 num lance de contra-ataque, em que na minha opinião Vítor Golas foi algo mal batido, tendo hesitado na saída aos pés do atacante e posteriormente efectuando mal a "mancha". No decorrer da segunda parte haveria mais uma expulsão a registar, e mais uma vez desnecessária, pois Beré poderia ter evitado um contacto com o guarda-redes local. A partir daqui bastou ao Sertanense gerir a partida, havendo pouco mais a fazer por parte do nosso Boavista que ficou a jogar com 9 elementos.Ao nível da arbitragem, esta demonstrou uma grave dualidade de critérios quer ao nível da amostragem de cartões, onde apenas admoestava (exageradamente) os jogadores axadrezados, quer ao nível da avaliação dos lances do jogo, onde o fiscal de linha teve papel principal ao ter anulado um golo ao Boavista, e ao ter deixado passar claros fora-de-jogos a favor do Sertanense. Uma referência ainda para o exagerado número de agentes policiais (com polícia de choque incluída) que visava apenas os adeptos do Boavista, omitindo as provocações e intimidações exercidas sobre o banco de suplentes do Boavista por parte dos adeptos locais. Vergonhoso.