O "Mágico Xadrez" deslocou-se nesta tarde chuvosa à bela cidade de Viana do Castelo para defrontar a também centenária equipa local, o Vianense.
Aquecimento em jeito de arraial minhoto, pois o DJ local não facilitava e nas colunas de som "passava" música típica do Minho, que é também um cartaz turístico da região.
O onze inicial do Boavista esta tarde foi: Avelino, João Dias (Vitor Hugo), Jorge Silva, Daniel, Sérgio (André Pereira), Edu, Pedrosa, Carlos Miguel (Fabinho), Cadinha, Nuno Lopes e Fonseca.
Antes do início do encontro, fez-se um minuto de silêncio em memória do ex-dirigente do Boavista recentemente falecido, Coronel Sampaio Cerveira. Não foi referido no Estádio, mas gostaria de inserir neste minuto de silêncio, a nossa ex-voleibolista Cristina Pereira que também faleceu esta semana.
Mais um forte apoio nas bancadas à nossa equipa, pois eram cerca de 600 os boavisteiros presentes no Estádio Dr José de Matos.
Nos primeiros dez minutos do encontro foram três as grandes ocasiões de golo. Para o Boavista Pedrosa e Carlos Miguel quase marcavam, e para o Vianense realce para um forte remate de fora da área, que embateu na trave da baliza defendida por Avelino.
Estava ainda o resultado em 0-0 e já o guarda-redes do Vianense João Pedro "queimava" tempo! Dava já para perceber que as intenções do Vianense passavam apenas por pontuar. Mas à meia hora de jogo Rui André em jogada de contra-ataque, inaugura o marcador para os da casa. Antes do intervalo o Boavista poderia ter igualado por Nuno Lopes, que "na cara" do guarda-redes rematou ao lado. Nuno Lopes que diga-se muito prometeu nos primeiros jogos do Boavista, mas que nos recentes encontros não tem correspondido às expectativas.
Estava ainda o resultado em 0-0 e já o guarda-redes do Vianense João Pedro "queimava" tempo! Dava já para perceber que as intenções do Vianense passavam apenas por pontuar. Mas à meia hora de jogo Rui André em jogada de contra-ataque, inaugura o marcador para os da casa. Antes do intervalo o Boavista poderia ter igualado por Nuno Lopes, que "na cara" do guarda-redes rematou ao lado. Nuno Lopes que diga-se muito prometeu nos primeiros jogos do Boavista, mas que nos recentes encontros não tem correspondido às expectativas.
Logo do inicio da segunda parte o Vianense chega ao 2-0 por Tchide, onde a defesa e guarda-redes do Boavista não estão isentos de culpas. A partir daqui pode-se dizer que o jogo nunca mais foi o mesmo, pois a bola simplesmente não rolava devido às constantes paragens no encontro para assistir jogadores do Vianense, que não paravam de cair e pedir assistência. Até para apertar os cordões das botas do guarda-redes do Vianense se parava. Enfim, um verdadeiro exagero.
A ver-se a perder por 2-0 o Boavista (sempre que o jogo não parava) "carregou" e tentava o golo, que aconteceu a um quarto de hora do fim da partida marcado por Pedrosa.
A Santa local (Santa Lúzia), e a despelicencia dos jogadores do Boavista no "último passe", faziam que o resultado não sofresse mais alterações até ao final.
Nos últimos minutos, nada a acrescentar pois a imagem dominante foi esta, ou seja, jogadores do Vianense caídos, contorcendo-se de "dores".
Em jeito de resumo e em sentido figurado, posso dizer que o nosso Boavista apresentou-se hoje em Viana do Castelo de "fato e gravata", quando o que o jogo exigia era "fato-macaco". Quando a nossa equipa percebeu que era assim, já o Vianense vencia por 2-0...
Sem desprimor para o Vianense que lutou de uma forma abnegada, perdemos hoje com a equipa mais acessível que encontramos desde o início do campeonato, e não nos podemos queixar da arbitragem que fez um bom trabalho, à excepção da permissividade relativamente ao anti-jogo do Vianense, e também pelos apenas 5 minutos de compensação. Em tudo o resto boa arbitragem de Paulo Rodrigues de Braga.