Arbitragem medíocre estraga clássico entre dois históricos...
Boavista: Tiago Pinto, Cláudio Lopes, Simão Coutinho, Carlos Santos, Pedro Costa, Pedro Navas, Carraça, Zé Lopes, Wellington Cris (Rúben Alves (Miguel Cid)), Zé Manel, Fary (Paulo Campos).
Este jogo tinha tudo para ser uma boa partida de futebol, uma vez que ambas as equipas ocupam posições tranquilas a meio da tabela, pelo que este era um jogo que não envolvia grande pressão ao nível dos pontos, prevendo-se por isso que ambas as formações previligiassem o espectáculo. No entanto, um pseudo-árbitro oriundo da AF Braga de seu nome Albano Correia, conseguiu ser o protagonista da partida e estragou um embate entre dois históricos emblemas.
A primeira parte foi muito disputada mas sem grandes ocasiões de golo para ambas as formações, sendo o Boavista a equipa mais eficás ao marcar através de livre directo inevitavelmente por Carraça, que daquela posição não costuma falhar, enquanto para o Varzim fica o registo de uma bola enviada à trave da baliza hoje muito bem defendida pelo jovem Tiago Pinto oriundo da formação axadrezada, além de um outro lance em que Carlos Santos evita o golo "dando o corpo à bola".
Entretanto o "espectáculo Albano Correia" da AF Braga, havia já dado inicio com a expulsão do incansável Pedro Navas logo aos 30 minutos por acumulação de amarelos.
As equipas recolhem aos balneários com o Boavista na frente do marcador e no reatar da partida, quem esteve presente no Estádio do Varzim, assistiu a um autêntico espectáculo circense protagonizado por quem tem obrigação de passar despercebido, que é o mesmo que dizer, de quem tem a obrigação de ser isento.
Um penalty inexistente assinalado a favor do Varzim já era mau, mas pior ainda quando após defesa do guarda-redes axadrezado Tiago Pinto, o avançado varzinista na recarga toca a bola para o seu companheiro do lado em posição de fora-de-jogo igualando assim o Varzim a partida de forma evidentemente irregular. (Caso o atleta do Varzim que marcou o penalty não tivesse tocado a bola para o lado e tivesse feito ele próprio a recarga para a baliza, aí sim o golo seria legal pois a bola veio do guarda-redes).
No côro de protestos axadrezados Zé Manel é expulso deixando o Boavista a jogar com 9 elementos. Obviamente o futebol a partir daí deixou de existir, tentando o Boavista aliviar a pressão varzinista da melhor forma possível, enquanto o Varzim tentava sem sucesso criar perigo na área axadrezada.
As expulsões no entanto não ficariam por aqui e aos 75 minutos de jogo o Boavista fica reduzido a 8 elementos devido a uma situação banal, em que Carlos Santos ainda a disputar o lance chuta a bola, considerando o árbitro que este o tinha feito intencionalmente, em resumo, pura má fé do árbitro da partida que hoje teve até direito a observador (José Ribeiro). No que diz respeito a expulsões, Rui Borges seria também expulso, não por palavras, mas por chutar uma bola que foi em sua direcção.
Até ao fim os axadrezados defenderam a baliza como melhor puderam, e nem os 9 minutos adicionais dados pelo árbitro da partida fizeram com que o Varzim vencesse a partida.
No meio de tudo isto, eu diria mesmo, no meio de tanta roubalheira, os "Homens do Bessa" foram uns valentes. Apráz ainda registar que o Boavista teve hoje na sua constituição de equipa 6 elementos oriundos da sua "cantera".