Já pensa no final da carreira?
Não. Assinei mais um ano, e o mais importante é recuperar bem para voltar em condições de fazer mais um ano na Bundesliga. Vou fazer 35 anos e sinto-me com alegria para me levantar todos os dias e ir treinar com a mesma força dos 20 anos.
Terminará em Portugal?
Dificilmente vou terminar a carreira em Portugal. Quero jogar mais um ou dois anos lá fora e, depois de acabar a carreira, virei para o Boavista desempenhar uma função onde for útil. É o clube de que gosto, onde cresci como jogador, homem e onde tenho muitos amigos.
Que funções quer desempenhar?
Qualquer uma. Logo que precisem de mim, vou estar disponível para colaborar. Dirigente, treinador, uma função onde possa ser útil ao Boavista. O clube está a atravessar uma fase menos boa, mas há pessoas que gostam dele e que querem ajudá-lo a voltar à I Liga, o seu lugar. O Boavista é muito grande, e espero que muitos ex-jogadores possam voltar.
Qual é a sua ligação actual ao clube?
Tenho muitos amigos aqui, um primo meu, também [Rémulo Jonatas, director-desportivo], e sempre que venho a Portugal, visito o Boavista.
Dizem que o Petit até financia o Boavista. É verdade?
Não. A única coisa que fiz foi ajudar, através do meu restaurante, no início da época. De resto, não me meto nas decisões, ajudo no que posso, como falar do Boavista nos jornais para saberem que não está morto, só um pouco adormecido.
Sofreu com a não-subida do Boavista à Liga Orangina?
Claro, mas a equipa vai continuar a lutar.
Via os jogos do Boavista na Alemanha?
Via, no Porto Canal. Muitas vezes não conseguia, por também jogar ao sábado, e deixava a gravar.