Num jogo pautado pelo rigor táctico, prevaleceu o nulo que não foi o resultado ideal para nenhuma das equipas em campo.
O “Mágico Xadrez” alinhou com: Vítor Golas, Paulo Campos ©,Hélio, Léo Bonfim, Machado, Emerson, Renato Queirós (Rui Lopes), Cadinha (Diogo Teixeira), Joel, Nuninho (Ribeiro) e Beré.
Na primeira parte houveram poucos espaços para se jogar, pois ambas as equipas primavam por uma marcação apertada, e as saídas para o ataque eram sempre cautelosas de forma a não desguarnecer o reduto defensivo. Ainda assim o Boavista através de um cruzamento/remata de Cadinha, obriga o guarda-redes local a aplicar-se embatendo depois a bola na trave. Destaque ainda para uma flagrante oportunidade de Nuninho sobre o fim da primeira parte, que remate rasteiro à baliza mas a bola embate na perna de um defesa do Padroense.
No segundo tempo as equipas mantiveram a toada cautelosa, ainda assim foi a equipa do Boavista que assumiu as “despesas do jogo”, pois o Padroense apesar de jogar em casa remetia-se ao contra-ataque. Ao minuto 88 Diogo Teixeira teve os pontos nos pés, pois após desmarcação surge na “cara” do guarda-redes padroense, mas faltou-lhe o “instinto de matador” tendo preferido ajeitar a bola em vez de rematar.
Resumindo podemos dizer que foram os axadrezados a única equipa a querer contrariar o nulo que prevaleceu no marcador, enquanto o Padroense pareceu ficar satisfeito com o empate. Para nós Boavista o empate soube a pouco mas ainda há espaço para continuar a acreditar, pois a ponta final do campeonato será decidida ao “sprint”… Eu acredito.