O Técnico Filipe Gouveia voltou a estrear-se como Treinador com uma vitória por 1-0 frente ao Sp. Espinho, tal como havia sucedido no primeiro jogo que orientou pelos nossos Juniores onde venceu também o Espinho, também por 1-0. Um bom prenúncio...
O primeiro onze da "era Gouveia" foi: Vítor Golas, Diogo Leite, Hélio, Mário Loja, Machado, Joel, Nuninho (Ribeiro), Paulo Gomes (Ruizinho), Cadinha, Paulo Campos (c) (Diogo Teixeira), e Beré.
Jogo com alto grau de dificuldade pois o Sporting de Espinho demonstrou qualidade e dificultou a estratégia de Filipe Gouveia, que apostou num sistema de 4-4-2 losango cabendo a tarefa de médio defensivo a Joel.
A nossa equipa denotou estar ainda a assimilar novos processos e movimentos tácticos, no entanto, o que faltou em rotinas sobrou em garra, e enquanto na nossa baliza Vítor Golas "segurava o jogo" e transmita segurança, na frente Paulo Gomes encarregou-se de "marcar o tento solitário" da partida ainda antes do fim da primeira parte.
Pela falta de coerência demonstrada pelo árbitro da partida na primeira parte (Albano Correia da AF Braga), adivinhava-se que no segundo tempo o Boavista mais uma vez iria jogar contra 14 elementos, e assim foi... Se dúvidas existiam de que o Boavista "é alvo a abater" elas foram mais que esclarecidas uma vez mais na tarde de hoje.
Além de um critério disciplinar desigual, além de uma avaliação detorpada das jogadas (sempre em prejuízo do Boavista), este "enviado especial da FPF" teve a coragem de assinalar um penalty ridículo a 5 minutos do fim do encontro, que apenas não deu em golo porque tremeram as pernas ao veterano Bessa que enviou a bola à trave.
De referir a "casa bem composta" que apresentou esta tarde o Estádio do Bessa, num jogo onde se deu início à campanha "EU ACREDITO"... Daqui se pode tirar a ilacção de que os boavisteiros acreditam, é preciso no entanto que a Federação Portuguesa de Futebol e consequêntemente as arbitragens "nos deixem respirar"...