Ainda não foi desta que o nosso Boavista se “encontrou” com as vitórias, e acumulou assim o seu terceiro empate num jogo arbitrado por um árbitro com muita falta de qualidade.
O Boavista alinhou com: Vítor Golas, Ribeiro, Hélio, Mário Loja, Machado, Emerson (Ruizinho), Joel, Cadinha (Rui Lopes), Renato Queirós (Nuninho), Paulo Campos (C), e Beré. Quem chegava ao Bessa e se deparava com o árbitro da partida (José Rodrigues da AF Porto), que na época transacta fez uma arbitragem escandalosa no jogo entre o Boavista e o Lousada, (que motivou até o Boavista a enviar para a Federação Portuguesa de Futebol as imagens do jogo), ficava com um semblante de preocupação, e não era para menos…
Na primeira parte foi o Aliados que criou as mais perigosas ocasiões de golo, tendo nos primeiros minutos do encontro obrigado Vítor Golas à defesa da tarde, e minutos mais tarde o mesmo Vítor Golas foi obrigado a aplicar-se após um bom remate de fora da área do Aliados de Lordelo.
O Boavista por sua vez criava ataques pouco concertados, finalizados com cruzamentos inconsequentes para a área do Aliados.
Um desentendimento entre Hélio e Mário Loja, “gelou o Bessa” pois o avançado forasteiro consequência dessa atrapalhação isola-se, contorna Vítor Golas que fez bem a “mancha” mas já quase sem ângulo atira ao poste…
Sobre o fim da primeira parte a equipa do Aliados de Lordelo viu-se reduzida a 10 unidades devido a uma entrada viril de Edu, que foi admoestada com o cartão vermelho, quando na realidade o justo seria o amarelo.
Ainda antes do fim do primeiro tempo Rui Ferreira mexe na equipa e troca Renato Queirós por Nuninho que nada trouxe de novo ao Boavista.
Quem esteve algo perdulário foi Beré que por duas vezes através de cabeamentos esteve perto do golo, além de num outro lance não conseguir o desvio da bola para o fundo das redes de César.
Rui Ferreira decide refrescar o meio campo e troca Cadinha por Rui Lopes, que em dois excelentes remates de fora da área (um de bola parada e outro em lance corrido) criou muito perigo.
O inconformado Paulo Campos após excelente pormenor técnico, onde já dentro da área roda sobre si mesmo retirando assim o adversário do seu caminho, remata por cima da trave… O Boavista neste período dava “sinal mais” e tudo fazia por inaugurar o marcador.
Esse golo poderia ter acontecido caso o árbitro assinalasse castigo máximo, após uma mão na bola de um defesa do Aliados de Lordelo, na sequência de um cruzamento de Machado. Não só não marcou penalty, como minutos depois José Rodrigues volta a errar ao considerar um nítido corte de bola de Mário Loja, como atraso para Vítor Golas… Surreal!!! Na sequência da marcação do livre dentro da área do Boavista, o Aliados contra a corrente do jogo faz o 0-1. Se a equipa do Aliados de Lordelo já tinha uma táctica defensiva, com o golo obtido retira de campo o seu perigoso avançado Wagner e limita-se a defender. Essa missão defensiva ficou mais facilitada quando o árbitro do encontro expulsa o axadrezado Hélio por alegada simulação de penalty, ficando o encontro a ser disputado “10 contra 10". Minutos mais tarde o avançado lordelense simula penalty na área do Boavista mas José Rodrigues aqui não intervém…
O Boavista “carregava” sobre o Aliados mas sem resultados visíveis. Ruizinho tem um excelente remate mas César opôs-se bem… Após o levantar da placa dos descontos (4 minutos), num lance protagonizado por Paulo Campos a bola embate na mão de um defesa do Aliados de Lordelo, e é marcada a grande penalidade que Beré concretiza.
Ainda antes do apito final Paulo Campos ameaçou a reviravolta ao cabecear por cima da trave, terminando entretanto o encontro. Se é verdade que este não era o resultado ideal, também é importante reconhecer que devido ao início de época tardio da nossa equipa, esta ainda não se encontra a 100% podendo até dizer-se que estamos a fazer a pré-temporada em competição…