Sempre que houver um Mundial de Futebol, o povo há-de lembrar-se de Eusébio; sempre que surgir um golo de calcanhar num jogo importante, Madjer há-de ser recordado; sempre que um futebolista marcar um golo impossível, Van Basten entrará na conversa; sempre que um tribunal decidir em sentido oposto a sentenças emanadas da justiça desportiva, como aconteceu em relação ao jogo Boavista - Estrela da Amadora, da época 2003/2004, o ex-presidente da Comissão Disciplinar da Liga de Clubes, será lembrado.
Tudo reacções naturais, porque há momentos, imagens e personagens que o futebol nunca esquecerá. Sem querer passar a esponja por cima do teor deprimente das escutas, dos truques e das chico-espertices que guiaram durante décadas, o dirigismo em Portugal, é difícil entender a forma célere como o orgão então liderado por Ricardo Costa conseguiu condenar a eito no famoso "Apito Final", a versão desportiva do "Apito Dourado".
Há um par de meses, quando o Conselho de Justiça da Federação corrigiu os castigos aplicados a Hulk e Sapunaru, Ricardo Costa esclareceu que a esmagadora maioria dos acordãos produzidos pela "sua" Comissão Disciplinar não mereceu qualquer reparo. Com o recurso à imaginação transpondo Ricardo Costa para dentro do rectângulo de jogo, vejo-o como guarda-redes, depois de um valente frango numa partida decisiva, a enumerar, na zona de entrevistas rápidas, as muitas defesas que fez ao longo do encontro e a culpar uma qualquer bola "jabulani" pelo erro grosseiro.
Infelizmente, Ricardo Costa não se tornou protagonista por ser futebolista. "Cumpriu a missão" e abandonou o futebol sem dar um pontapé na bola, sem marcar um grande golo, mas estará para sempre associado à maior vergonha do desporto português, que foi a despromoção "na secretaria" do Boavista Futebol Clube...
Nós boavisteiros jamais te esqueceremos Ricardo Costa.
Tudo reacções naturais, porque há momentos, imagens e personagens que o futebol nunca esquecerá. Sem querer passar a esponja por cima do teor deprimente das escutas, dos truques e das chico-espertices que guiaram durante décadas, o dirigismo em Portugal, é difícil entender a forma célere como o orgão então liderado por Ricardo Costa conseguiu condenar a eito no famoso "Apito Final", a versão desportiva do "Apito Dourado".
Há um par de meses, quando o Conselho de Justiça da Federação corrigiu os castigos aplicados a Hulk e Sapunaru, Ricardo Costa esclareceu que a esmagadora maioria dos acordãos produzidos pela "sua" Comissão Disciplinar não mereceu qualquer reparo. Com o recurso à imaginação transpondo Ricardo Costa para dentro do rectângulo de jogo, vejo-o como guarda-redes, depois de um valente frango numa partida decisiva, a enumerar, na zona de entrevistas rápidas, as muitas defesas que fez ao longo do encontro e a culpar uma qualquer bola "jabulani" pelo erro grosseiro.
Infelizmente, Ricardo Costa não se tornou protagonista por ser futebolista. "Cumpriu a missão" e abandonou o futebol sem dar um pontapé na bola, sem marcar um grande golo, mas estará para sempre associado à maior vergonha do desporto português, que foi a despromoção "na secretaria" do Boavista Futebol Clube...
Nós boavisteiros jamais te esqueceremos Ricardo Costa.