As gentes de Vieira do Minho prepararam-se para este jogo, como quem se prepara para a "guerra", parecia um jogo de "vida ou morte", eu diria até que os vieirenses viam neste jogo, algo mais do que futebol, viam talvez uma forma de afirmação e uma vontade para além do aceitável em ganhar ao nosso histórico clube, mas enfim, preparem-se todos os Boavisteiros pois "é disto" que vamos encontrar por esses campos fora...
Antes de iniciar o encontro, os boavisteiros presentes encarregavam-se de "dar as boas vindas" aos nossos jogadores, foi bonito de ver...
Antes de passar ao futebol, gostaria apenas de salientar as fantásticas bilheteiras do Vieira... Máquina de finos ao lado, coisa e tal... :)
O Boavista entrou em campo fortemente ovacionado pelos cerca de 200 boavisteiros presentes no sintético de Vieira, que diga-se não se cansaram de apoiar a equipa, sempre incitados pelos cânticos dos nossos Panteras Negras.
O Boavistão alinhou com: Avelino, Ribeiro, Sérgio, Jorge Silva, Jorge Rodrigues, Edu, Carlos Miguel, Cadinha (Pedrosa), Paulo Campos (Joca), Nuno Lopes e Fonseca (Daniel).
O Boavista inicia bem o encontro com um golo de Carlos Miguel, pondo a bancada do Mágico Xadrez ao rubro e assim fomos para o intervalo a ganhar por 0-1
O Boavista fez praticamente toda a segunda parte com 10 jogadores, pois uns minutos após o recomeço do jogo, o árbitro João Henriques (de Coimbra), expulsou Ribeiro, o que limitou bastante a acção do Boavista neste período da partida. Diga-se que no capitulo da arbitragem, o intervalo fez mal ao juiz, pois passou toda a segunda parte a "empurrar o Boavista para trás"...
O Vieira consegue chegar ao empate, o que levou à euforia os adeptos locais, no entanto, Fonseca com um golo de cabeça repõe a justiça no marcador.
O Vieira consegue chegar ao empate, o que levou à euforia os adeptos locais, no entanto, Fonseca com um golo de cabeça repõe a justiça no marcador.
Parece que a vitória do Boavista foi indigesta para os adeptos e dirigentes do Vieira, que cheios de "coragem liquida", à entrada para os balneários agrediram Nuno Lopes a soco, bem como o Mister Jorge Madureira, enfim, digno de equipa do distrital...
No entanto, as forças da autoridade centravam-se no lado dos adeptos do Boavista, enquanto do outro lado jogadores e dirigentes eram agredidos...
De referir uma grande atitude do nosso Presidente Adjunto, Rui Gonçalo, do Mister Madureira, do nosso capitão Jorge Silva e também de Ribeiro, que atendendo ao clima de intimidação que se estava a passar, vieram apelar à calma a todos os adeptos do Boavista... No regresso ao balneário Madureira é de novo agredido!
Bem meus amigos de Vieira, se isto para vocês era uma "guerra" parece que a perderam, dentro e fora das quatro linhas... BOAVISTA SEMPRE!