Tarde desinspirada do "Mágico Xadrez"...
Boavista: Ricardo Campos, Cláudio Lopes, Simão Coutinho, Frechaut, Carlos Santos, Pedro Navas, Carraça, Rúben Alves, Zé Manel (Zé Lopes), Wellington Cris (Pedrinho), Fary (Adriano).
Foi um Boavista muito desconcentrado aquele que se apresentou em Ribeirão, especialmente no aspecto defensivo pois os golos da equipa da casa foram algo consentidos pela permissiva defesa axadrezada. O guarda-redes Ricardo Campos denotou esta tarde especial dificuldade nos cruzamentos para a área, situação que foi devidamente explorada pelo adversário que saiu para intervalo a vencer através de um auto-golo de Frechaut, após saída em falso do guarda-redes axadrezado.
No segundo tempo o Boavista sofre um duro revés com a expulsão de Rúben Alves, um dos jogadores do Boavista mais esclarecidos até ao momento. Em inferioridade númerica as dificuldades aumentaram, e foi Pedro Navas que "aguentou o barco" no meio campo defensivo axadrezado, sendo mais uma vez na opinião do blog The Boavista Footballers o melhor em campo. Entretanto no sector mais recuado as dificuldades mantinham-se, onde Ricardo Campos continuava a não se impôr dentro da sua pequena área, na sequência dos cruzamentos que lá iam parar.
Adivinhava-se o segundo golo do Ribeirão que viria a acontecer em mais uma falha defensiva, desta feita de Simão Coutinho que avalia mal uma bola cumprida do adversário, ficando inclusive prostrado na relva enquanto o avançado do Ribeirão se isolava e fixava o marcador em 2-0. A produção atacante do Boavista continuava a ser nula, exceptuando um lance em que Adriano enquadrado com a baliza adversária poderia ter feito muito melhor. Nota positiva para os adeptos axadrezados que do primeiro ao último minuto deram um apoio incondicional à equipa, pelo que a título de curiosidade, deixo aqui uma frase proferida por uma adepta do Ribeirão já no exterior que diz tudo: "Eles perderam e continuam a cantar, não é normal!"...