Pode dizer-se que o Boavista chegou atrasado 1 hora ao jogo já que, só a partir do quarto de hora da segunda parte, se conseguiu adaptar ao difícil terreno do parque desportivo de Joane.
A equipa da casa pouco fez para merecer a vantagem uma vez que, no primeiro ataque, uma bola meia perdida, acaba no fundo da baliza boavisteira. Traído pelo terreno e pelo sol, Ricardo Campos não conseguiu segurar o esférico. O segundo golo dos da casa surgiu após uma das inúmeras perdas de bola da equipa boavisteira, isolou o avançado do Joane que não perdoou, estava feito o 2-0.
Na segunda parte, Petit mexeu na equipa. Tirou Caio e fez entrar William, para o lado esquerdo. Mas, nova desatenção da equipa Boavisteira e novo golo do Joane. A partir do terceiro golo, o Boavista começou a subir no terreno e a chegar com mais perigo à baliza adversária. A 15 minutos do final, Carraça, de livre, reduziu para 3-1. A equipa Axadrezada continuou a toada atacante e dispôs de mais três ou quatro ocasiões flagrantes para marcar, mas teimosamente -ao contrário do que sucedera com a equipa da casa- a bola não entrava na baliza. O segundo golo do Boavista acabou por aparecer no último segundo dos descontos, mas foi insuficiente para evitar a derrota por 3-2.
Conclusão: O Boavista da última meia hora ganhava o jogo sem qualquer problema. Os Axadrezados demoraram muito a entrar no jogo e a adaptarem-se ao curto terreno de jogo. Um terreno nada propício a uma equipa que gosta de ter a bola e de sair a jogar.